sábado, 28 de março de 2020

Auxilio de R$ 600,00 reais terceira parte.


Utilidade Pública terceira parte:


Auxilio de R$ 600,00 reais.


E quanto ao beneficio de auxilio-doença?


O órgão poderá adiantar o pagamento do auxilio-doença no valor de um salario minimo mensal, durante três meses contados a partir da publicação da futura lei ou até a realização de pericia feita pelo INSS, o que ocorrer primeiro.

para ter direito a esse adiantamento, o trabalhador precisará ter cumprido a carência exigida para a concessão do beneficio de (12 Meses de contribuição) e apresentar atestado médico com requisitos e formas de analise a serem defendidos em ato conjunto da Secretaria Especial de Previdência e trabalho do Ministério da Economia do INSS.
Ana Lucia Martins

Auxilio de R$ 600,00 reais, segunda parte

Utilidade Pública segunda parte:

Auxilio de R$ 600,00 reais.


E você que deu entrada em benefícios?


Para pessoas com deficiência, e idosos candidatos a receber benefícios de contribuição continuada (BPC), de um salário minimo mensal ( R$ 1.045,00), o INSS poderá antecipar o pagamento de 600,00 ( valor do auxilio 
emergencial) até que seja avaliado o grau no qual se baseia o pedido ou seja concedido o beneficio. Essa avaliação costuma demorar porque depende de agendamento com médicos peritos e assistentes sociais do INSS.

Quando o BPC for concedido, ele será devido desde o dia do requerimento e o que estiver sido adiantado será descontado.
Ana Lucia Martins.

Auxilio de 600 reais, quem tem direito?

Utilidade pública:
              Auxilio de R$ 600,00 reais.  

       
Quem teria direito de receber a ajuda do governo durante essa pandemia?
Quais os critérios estabelecidos pelo governo?

Requisitos:
_ Ser maior de 18 anos;
_ Não ter emprego formal;
_ Não receber beneficio previdenciário ou assistencial, seguro desemprego ou de outro programa de transferência de renda federal que não seja bolsa família:
_ Renda familiar mensal  per capita ( por pessoa) de até meio salário minimo ( R$ 522,00) ou renda familiar mensal total (tudo que a família recebe) de até três salários mínimos ( R$ 3.135,00);
_ Não ter recebido rendimentos tributáveis, no ano de 2018, acima de R$ 28.559,70.

A pessoa ainda candidata deverá cumprir mais algumas condições, tais como:

_ Exercer atividade na condição de microempreendedor individual (MEI);
_ Ser contribuinte individual ou facultativo do regime geral de Previdência Social ( RGPS);
_ Ser trabalhador informal inscrito no cadastro único para programas sociais do Governo Federal       ( CadÙNICO);
_ OU se for trabalhador informal sem pertencer a nenhum cadastro, é preciso ter cumprido no ultimo mês o requisito de renda citado a cima ( renda familiar mensal por pessoa de até meio salario minimo ou renda familiar mensal total de até três salários mínimos).

Será permitido a duas pessoas da mesma família acumularem benefícios;
Um do auxilio emergencial e um do Bolsa Família, se o auxiliofor maior que a bolsa, a pessoa poderá optar pelo auxilio.

Já a renda média será verificada por meio  do CadÙnico para os inscritos e, para os não inscritos , com a autodeclaração em plataforma digital.

Na renda familiar serão considerados todos os rendimentos obtidos por todos os que moram na mesma casa, exceto o valor do bolsa família.

O candidato ao benefício não pode ter emprego formal, o substitutivo lista o que entra neste conceito:todos os trabalhadores formalizados pela consolidação das leis do trabalho (CLT) e todos os agentes públicos, independentemente da relação jurídica, inclusive os ocupantes de cargo ou função temporários, de cargo em comissão de livre nomeação e exoneração ou titulares de mandato eletivo.

Ana Lucia Martins






segunda-feira, 9 de março de 2020

Março Mês da Mulher.

Ana Lúcia Martins
Presidente da Resplandecer
Março Mês da Mulher.

Ao longo de nossa historia fomos consideradas sem alma, objetos sexuais, objetos de troca e ganhos, ostentação de poder, escravas, procriadoras e sem direitos.
Esse rastro de pré-conceitos, rótulos e maus-tratos não estão tão longe de nossa realidade atual. 
Dizem que quando andamos com medo ao perceber algum homem andando atrás de nos é frescura.
Dizem que feminicídio é uma invenção das ativistas do FEMEN para chamar atenção.
Dizem ser frescura sentar na beira das vagas dos ônibus e procurar os primeiros acentos próximos ao motorista.  
Dizem que quando temos medo de sair a noite e evitamos lugares desertos e mau iluminados é modinha de pânico.
Sempre que uma mulher sofre algum tipo de abuso, as primeiras perguntas são: que horas, que roupas estava usando ou se estava sobre efeito de álcool ou drogas. Se estava se insinuando ou querendo chamar atenção dos homens.
Quando uma mulher sofre agressões e ameaças dentro de casa, julgam ser ela porca, preguiçosa, má mãe, leviana, agressiva, louca ou exagerada.
Quando uma mulher se divorcia é porque quer ter novas experiencias.
Não queremos ser tratadas como superiores a ninguém, apenas queremos ser tratadas como iguais e ter o mesmo direito de ir e vir, existir e exercer nossa cidadania com dignidade.
Para quem pensa que somos frescas e exageradas continuem lendo as estatísticas que deixo abaixo para sua reflexão.
População feminina mundial segundo ONU 49,6%
População feminina no Brasil 50,8%
Segundo a ONU 7 em cada 10 mulheres no mundo já foram ou serão violentadas.
87 mil só em 2017, 50 mil delas cerca de 58% morreram pelas mãos de seus maridos, ex ou parentes, 6 mulheres morrem a cada hora no mundo frutos de feminicídio, no Brasil 1 a cada duas horas, segundo a ONU.
54% são negras entre 18 e 30 anos.
O Brasil está no 5º lugar do ranking.
Terrível pensar que ainda hoje alguém morre ou é apedrejada, vendida, sofre mutilação genital, é explorada sexualmente ou é estuprada, só pelo fato de ter nascido mulher.
Mas se pararmos para pensar desde o período colonial, até o século 19 era lícito um homem casado justificar perante a lei que matou por amor ou paixão, em nome de sua honra e eram absorvidos.
Até o século 20, suas penas eram brandas, alegando crime passional.
Somente a partir de 2015 o Brasil alterou seu código penal e incluiu a lei 13.104, que tipifica feminicídio como homicídio da mulher em função de seu gênero.
Fruto de uma luta árdua. A socióloga Sul-Africana Diana E. H. em 1970, criou o termo feminicídio para diferenciar de homicídio e trazer visibilidade para uma estatística tão grande.
A Lei Maria Da Penha Lei 11.340/2006 veio para somar nesta luta
Mas o feminicídio é só a ponta desta teia de crimes, ou a ponta de Iceberg.
Segundo o fórum Brasileiro de segurança Pública 4,4 milhões de mulheres acima de 16 anos já sofreu algum tipo de agressão, calunia, difamação, injuria, violência sexual, contra sua vida, honra e reputação.
No Brasil temos 180 casos de estupros por dia.
Em são Gonçalo ocorre no mínimo 1 caso por dia em alguns meses esses número de ocorrência ainda é maior.
Segundo IBGE apenas 7,9% dos municípios Brasileiros tem uma DEAM, delegacia especializada de atendimento a mulher e para não sofrer constrangimentos estas deixam de procurar ajuda.
São Gonçalo está no 3º lugar em colocação de número de feminicídio, estatística do Instituto de Segurança Pública do Estado do Rio.
Em 2018 se registrou 229 casos de estupro, 1.160 de ameaças e 1.628 de agressão. Só em São Gonçalo!
Segundo ao Ministério da mulher, da família e direitos humanos no Brasil 24,24% destes casos se deram por líderes religiosos, estatística de 2018.
Segundo a ONU, precisamos urgentemente envolver os homens contra o feminicídio, hoje os homens são 50,8% da população mundial, mas todo homem nasceu de uma mulher, e nós mulheres permitimos a sexualização de tudo dentro de nossos lares e ajudamos na criação de homens machistas.
Os agressores desenvolvem sentimento de posse sobre as mulheres, controle do corpo, desejo, autonomia social e intelectual aumentando o risco de vulnerabilidade social feminina.

Somos Mulheres!

Somos Mulheres!



Somos mulheres e por natureza geramos vida. 
Doamos gratuitamente nosso ser para que outros cresçam através de nós;
Nos fazemos de fortes para que outros tenham suas dores aliviadas;
Agimos como se nosso beijo cura-se, fingimos esta sem fome para ceder a nossa parte aos filhos;
Assumimos múltiplas tarefas; 
Cuidamos de cada cantinho;
Deixamos a nossa vez sempre depois da dos filhos;
Aceitamos o usado para dar-lhes o novo;
Ficamos bravas e brigamos, para evitar atrito entre aqueles que amamos e na maioria das vezes ninguém percebe que até quando somos taxadas de más, estamos protegendo alguém.
Quando nos tornamos mães começamos entender aquela que nos gerou, mas nem sempre temos oportunidades se ser filhas melhores;
Somos mais sensíveis e instáveis;
Temos o que chamamos de sexto sentido;
Sofremos criticas, cobranças, Julgamentos e injustiças só pelo fato de termos nascido Mulheres.
Somos nossas maiores carrascas: nos cobramos mais que todos os outros.
Andamos nas ruas com medo de ataques, sofremos contínuos assédios e olhares indiscretos. Trabalhamos no mínimo 16 horas por dia, dentro e fora de casa e nosso serviço não tem direito a décimo terceiro, ferias ou auxilio doença e nem se quer manifestações de gratidão.
Na maioria das vezes em que sentimos o resultado de toda essa pressão interna e externa, somos julgadas, nos julgamos e julgamos outras que estão sobre igual pressão.
Nos fazemos de mulheres Maravilhas quase o tempo todo, mas ter super poderes só é possível na ficção.
Até as mais extraordinárias mulheres que já passaram por esse mundo tiveram seus momentos de lágrimas, dores autocobranças, incompreensões e solidão, mas se entregaram aquilo que acreditaram e se tornaram ícones na história da humanidade.
Você também pode marcar positivamente sua geração!
Creia, confie em sua capacidade de se reinventar!
Você é capaz!
Pelo simples fata de ser Mulher!






quarta-feira, 18 de setembro de 2019

É preciso amar as pessoas / Como se não houvesse amanhã

Psicologo Antônio
Psicólogo Antônio 
“ É preciso amar as pessoas / Como se não houvesse amanhã / Porque se você parar pr'a pensar / Na verdade não há.” Escuta-se no refrão de “ Pais e filhos” de 1989 da banda legião urbana. A música narra em seus versos iniciais a história de uma pessoa que dá fim a própria vida após se jogar de uma janela de quinto andar.

Hoje o suicídio já é considerado uma epidemia mundial, suas consequências são devastadoras, muitas vezes não dá chance de resposta às perguntas dos parentes e amigos que ficaram com o sofrimento pela perda de quem optou por essa via.

Pode ser causado por diversos fatores, os motivos são pessoais. No entanto é importante salientar que o contexto social é um fator determinante. A falta de perspectivas de resolução dos problemas, passa pela ineficácia de políticas públicas voltadas à saúde, geração de empregos, prevenção da violência doméstica,  seguridade social, saneamento básico, etc.

Vivemos em um mundo que promete realizar desejos instantaneamente, a um toque na tela de distância. Compra-se  pela internet e  se recebe em casa, sem filas, sem estresse. A lógica das relações empresariais de consumo tem invadido nossas vidas afetivas: consumimos e somos consumidores de redes sociais. Criamos e  estimulamos tendências, nos preocupamos mais em parecer do que de fato ser. Temos milhares de amigos virtuais para suprir os encontros reais que não acontecem por conta do atual ritmo de vida, onde temos de dar conta de várias demandas ao mesmo tempo.

Dizemos  cada vez mais cedo a nossos filhos sobre a importância de se preparar para competir no mercado de trabalho que exige

cada vez mais. Somos educados para acumular bens materiais, então ficamos perplexos ao perceber que também  pessoas com excelentes condições financeiras se matam.


A experiência clínica  com jovens e adolescentes tem demonstrado que este grupo apresenta maior grau de vulnerabilidade, não estão dando conta. A indiferença, a falta de carinho, de uma palavra amiga estão fazendo falta. As rebeldias, agressividades, auto-mutilações, dependências químicas / tecnológicas  podem ser formas de comunicacão de um  pedido de socorro. Campanhas como o " Setembro Amarelo" são fundamentais para criar consciência  sobre a gravidade do suicídio, são um primeiro passo para percebemos mais o outro, oferecer e pedir ajuda, criar consciência que nossa dor não é bobagem.

Portanto, ame, cuide, fale, brinque, encontre, abrace como se não houvesse amanhã porque o presente é o momento em que tudo existe. Você não está sozinho.

Reflexão  do nosso psicólogo Antônio.

quinta-feira, 5 de setembro de 2019

Hoje comemoramos um ano de muita alegria!!


Hoje comemoramos um ano de muita alegria!!

Porquê estamos em festa? 

Há um ano atrás, foi incorporado em nossas atividades com artes marciais o jiu jitsu.
E este veio se tornando gradativamente um dos braços fortes do projeto "Lutando por um futuro melhor", supervisionado e desenvolvido pelo mestre André Shekináh, e sua equipe de professores de artes marciais.
Mestre André Shekináh e Mestre Thiago Farias

Jiu Jitsu

Todas as terças e quintas das 20:00 as 22:00, oferecemos aulas de jiu jitsu, para crianças, homens e mulheres de nossa comunidade.
Esse sub-projeto começou no ano passado, sendo ministrado suas aulas pelo professor Thiago que junto com sua equipe.


Então pouco tempo surge e se desenvolve diante de nós e nossa comunidade mais uma grande paixão!


Através do acesso as artes marciais, as crianças, adolescente e jovens vem aprendendo o que é disciplina, ética, moral, solidariedade, inclusão, saúde, lutar por seus sonhos com dignidade, compromisso, perseverança e respeito.
O conceito de resiliência  tem tornado-se pratica de vida entre nós da "Resplandecer! 







Homens e Mulheres dividindo o mesmo espaço e aprendendo a vencer seus limites sem desvalorizar ou menosprezar o outro.

Com a auto estima resgatada e valores sendo restaurados, uma nova família dentro da família vem surgindo.
Temos o compromisso de oferecer nosso melhor, com o propósito de gerar o melhor em você!  









Cumprimos todos os costumes inerentes aos princípios desta arte marcial tão respeitada. 











Ainda não temos nenhuma parceria fechada, todos os nossos professores trabalham em outras atividades.

 Somos voluntários aqui na Resplandecer, pois compartilharmos do mesmo sonho.
 Decidimos lutar por um futuro melhor para nossa comunidade tão sofrida.
Mas por não termos recursos financeiros a nossa disposição, contribuímos com o que podemos, vendemos quentinhas, festivais de pasteis, fazemos sorteios, pedimos ajuda aos parentes, tudo o que estiver ao nosso alcance para manter os nossos equipamentos dentro dos padrões e normas técnicas e de segurança, mais taxas exigidas pelos  campeonatos e obisiídeos para as viagens de nossos alunos.




Venha faze-nos uma visita e aproveite para fazer uma aula experimental!!

Atenciosamente,

 Resplandecer.