Para falar
da abrangência e necessidade das atividades desenvolvidas pela Resplandecer,
vamos fazer uma breve análise social de nosso bairro e suas necessidades,
socioeducativas.
O bairro do
porto velho fica situado no 4º distrito de nossa cidade. De um lado margeado
pela antiga zona portuária, onde também existia uma próspera colônia de
pescadores, hoje, infelizmente, marcada pela poluição da Baia de Guanabara,
entregue ao descaso e pobreza se tornou um conjunto de favelas, dominada pelo tráfico
de drogas e milícias.
Do outro
lado de sua via principal, foi formando favelas e se agrupando de tal forma que
encontramos dificuldades de determinar onde começa uma e termina a outra, pois
elas vêm se estendendo desde Neves, Vila Lage, Paiva, Porto Velho, Porto Novo,
Gradim, Paraíso.
Uma área
onde situava-se, grandes fabricas como, Sardinhas Coqueiro, fábrica de tecidos
e outras gradativamente foram fechando suas portas.
O desemprego
aumentando, varias cracolândias confirmadas, péssima iluminação urbana, saneamento
básico e esgotos entupidos, faz com que as ruas rapidamente se encham, suas
construções velhas em péssimo estado de conservação, descarte inadequado do
lixo de sua população, um aumento significativo do índice de violência;
infelizmente são a primeira impressão que temos do Porto velho e seus bairros
vizinhos.
Não podemos
fechar nossos olhos para essa situação, por outro lado não podemos generalizar
e descriminar os cidadãos destes bairros, pois por trás deste cenário,
encontramos jovens, crianças e idosos necessitados de atenção, lazer, cultura,
esportes, educação e saúde. Pessoas de bem, cidadãos generosos, que sofrem, as
consequências de uma cidade que cresceu sem infla estrutura básica para um
desenvolvimento saudável.
Cansamos de
dar e ouvir desculpas e decidimos fazer o que estiver ao nosso alcance para
ajudar os nossos vizinhos a tornarem-se atores principais da transformação de
suas realidades pessoais e sociedade, proporcionando o acesso total as nossas
atividades.
Temos como
objetivo abranger em primeiro foco nosso bairro e bairros próximos, contudo
temos alunos de bairros mais distantes usufruindo de nossas atividades.
Como tudo
começou?
No ano de 2007, a atual presidente Ana Lucia Ferreira
Sodré, tendo em vista o tecido social da Cidade de São Gonçalo, sofreu em todas
as fazes de sua vida as dificuldades de acesso a boas oportunidades.
Buscou na Cidade
vizinha Niterói, oportunidades de fazer cursos em instituições como LBV, Albano
Reis, Supletivos, na tentativa de vencer suas limitações resultantes de um
ensino de baixa qualidade, nenhum apoio emocional, pouco acesso a cultura,
esporte, lazer e saúde, somando a dificuldade financeira e necessidade de
trabalhar muito sedo.
Suas dificuldades pessoais, fizeram torna-la uma pessoa
decidida a seguir o exemplo de sua avó materna, que sempre esteve envolvida
como voluntária nas ações sociais da igreja Metodista de Sete Pontes, São
Gonçalo.
Se casou com um Pastor de igreja evangélica e desde o
início de seu ministério, de forma informal começou desenvolver atividades
sociais.
Resolveu aperfeiçoar
seu desejo de promover inclusão social aprimorando seus conhecimentos dando
início a graduação em serviço social.
À medida que compartilhava esse desejo com seus amigos, foram
construindo uma teia de relacionamentos entre pessoas que com o mesmo objetivo
e disposição tinham o prazer de compartilhar seu tempo e conhecimentos com as
pessoas em vulnerabilidade social.
Assim surgiu o embrião da diretoria e equipe primaz de
cooperadores e voluntários.
Quais
pessoas podem fazer uso de nossos projetos:
Qualquer um, independentemente de cor, gênero, credo
religioso, opção sexual, desde que como qualquer um tenha a postura de
respeitar a instituição submetendo-se integralmente ao nosso regime interno de
funcionamento fixado em parede através de um banner logo em nossa entrada, como
convém a todo cidadão quando usa de um espaço público ou privado.
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